Filhos amados: que a ternura de nossa Mãe Santíssima seja o reconforto dos corações e fomente a coragem, o bom ânimo às almas!
Estes são também dias de aflição e medo, de tempestades e inclemência para muitos de nossos irmãos em Humanidade…
Os conflitos, as ofensas, o fundamentalismo, a negação do que a história já positivou por sagrado, e também do que cada religião possui de mais elevado, promovem na atualidade o desconforto e essa violência que grassa de continente a continente…
Outrora, Jesus esteve entre nós num momento tão conturbado e vicioso como este, e sua capacidade de amar e servir dividiu as eras, alcançando almas e corações que se lhe converteram ao divino ideal do perdão. Aqueles dias de violência e obsessão prosseguiram no tempo, renovando as trevas do vício e o culto do poder sem razão e objetivo, seja na Idade Média, ou mesmo no tempo da primeira e da segunda guerras mundiais.
Nunca a nossa Terra viveu sem ódios e sem ações rapinosas e cruéis de valores, de nações sobre nações, de espíritos ambiciosos e argutos sobre outros menos preparados, mas devedores e necessitados quanto os primeiros.
Nesta Transição, filhos, a nossa sofrida Humanidade vive as dolorosas revisões dessa brasa oculta pelos sistemas urbanos de periferia fomentados pelo materialismo, que volta a colocar fogo nos lenhos secos, que, sem absorver a seiva da verdadeira religião que é o amor, ardem em obsessão e loucura, vingando a sua inépcia e o seu descaso nos semelhantes que não aderem às suas impressões e crenças.
Mas, se os fundamentalistas agridem insensatos, em nome mesmo da religião, os que se dizem ateus, amantes do dinheiro e do poder temporal, também se mantiveram pervertidos, envenenando as sociedades com sua filosofia de usurpação, de vampirismo, como se os impérios e os tronos não se convertessem em pó e ruína pelo poder inestancável do tempo!
Não temais, filhos amados, os que ameaçam roubar-vos os corpos e os bens perecíveis! Jesus foi crucificado, e com seu sacrifício legou-nos a mensagem imorredoura da ressurreição, para que, compreendendo-nos Espíritos, vençamos as ilusões da matéria e a tacanhez do pensamento ainda primitivo dos brutos e dos viciosos.
O Espiritismo, consoante Allan Kardec o legou à Humanidade, meus filhos, é o brado de Jesus para estes tempos e, porque se trata do Espírito da Verdade que ficará eternamente conosco, é chave que abre a era da Regeneração, e atenderá a todos que, por merecimento pessoal, sintonizarem a Era Nova pelo proceder, por sua capacidade de amar e servir.
Oremos juntos pelos flagelos humanos, mas não cometais o equívoco de aderir a correntes ou fileiras de ataque, de críticas, de violências, sejam quais sejam.
O Cristo está entre nós, e a Doutrina dos Espíritos é o mais consistente testemunho intelecto-moral de sua superioridade em nosso Globo.
Avante, sob o estandarte da Caridade, porque o Amor do Mestre, da cruz de seu martírio para todos os milênios da Terra, é o caminho da Glória e o estado definitivo da paz!
BEZERRA DE MENEZES
(Mensagem psicografada pelo médium Wagner G. Paixão em reunião pública do Grupo Espírita da Bênção, em Mário Campos, MG, no dia 21 de novembro de 2015).