A OBRA ESPÍRITA
Filhos amados, o Senhor a todos nos abençoe!
Por mais devoção à matéria por parte dos homens, os mundos foram feitos pelo poder de Deus e um orbe como a nossa Terra se revela pleno de recursos que não se esgotam, além de se enfeitar de excelências que versam as criaturas humanas nas ciências que regulam seres e seus habitats, almas e corpos…
O Espiritismo, consoante nos foi entregue pelo abnegado Allan Kardec, enfeixa, em si, a sabedoria que rege os sóis e o consolo que acolhe e pacifica, tão profundamente, como um colo amoroso de mãe. Verdade adequada à natureza da família humana, projetando toda luz da Criação no rumo das mentes que se lhe abrem, sedentas e contritas.
Desde 1857, com a publicação de O Livro dos Espíritos – essa monumental síntese do Infinito – que a nossa comunidade terreal vem conhecendo e experimentando o maná que desceu do céu : esse alimento saudável e essencial que nutre, estimulando ao bem; que situa a alma, confortando-a na divina providência.
A obra espírita se ambientou dentro da mesma simplicidade com que Jesus ensinou sobre Deus ao povo, ocupando-se, exclusivamente, com as causas e os princípios, a fim de que a germinação, o crescimento, a floração e a frutificação estivessem a cargo dos que dele – o Espiritismo – recolhessem os seus imensuráveis benefícios, em acordo com seu livre-arbítrio e no seu tempo pessoal.
Temos atravessado, no tempo, desde o nascedouro do Paracleto divino, os esforços e as lutas, ora filosóficas e científicas, mas notadamente morais, porque a ciência do Cosmos, aí contida em sublimes recortes, nos define a todos o dever moral da própria conversão ao Amor do Pai, na feição da humildade que nos situa no Universo, sem ilusões, e da caridade, que atesta nossa emancipação do egoísmo!
BEZERRA DE MENEZES
(Mensagem psicografada pelo médium Wagner Gomes da Paixão, no Grupo Espírita da Benção, em Mário Campos-MG, em reunião pública do dia 15 de abril de 2024)